sábado, 6 de abril de 2013

Fusão de companhias deverá acontecer a partir de decreto


Já estão autorizadas a criação do pelotão (da Força Tática) e a fusão das duas companhias (4ª e 2ª), pelo subcomandante da Polícia Militar, porém, o que está operacionalizado, hoje (quarta-feira, 3), é somente o pelotão”.
A declaração do comandante da 2ª Cia. da PM, capitão Kleber Vieira Pinto, explica como a Polícia Militar está operacionalizando a união dos comandos que funcionavam em Tatuí. Anunciada em solenidade pelo Executivo, na manhã do mesmo dia, a unificação deve ser concluída dentro de 60 dias.
Para dar sequência à fusão, Kleber disse que é preciso haver publicação no DOE (“Diário Oficial”) do Estado. De acordo com ele, existe procedimento administrativo interno a ser realizado antes da mudança da companhia. “Existe a necessidade da publicação, mas os dois atos estão autorizados”.
O comandante permanece no município, já Lincoln Estanagel de Barros (responsável pela 4a Companhia) deverá ser deslocado para a cidade de Boituva. Kleber disse que a decisão da fusão partiu tanto do comando da PM quanto da Prefeitura.
Conforme ele, a 2º Cia. volta a ser a única em operação no município, após a experiência iniciada em 2008 e considerada “não eficaz”. Segundo o oficial, o desmembramento da companhia aconteceu em Tatuí e em outros locais do Estado com base em indicadores criminais.
Na ocasião, o governo teria optado por dividir os comandos seguindo os distritos policiais. Em Tatuí, o 1º e 2º DP, entretanto, foram unificados um pouco depois.
“A ideia era fazer com que a cia. acompanhasse a área territorial de um determinado distrito policial da PC. Dessa forma, ela gerenciaria os indicadores criminais daquela determinada região”, comentou o comandante.
Conforme ele, com o passar do tempo, a PM verificou que o modelo não estava sendo bem aplicado. “Ou seja, houve a constatação que não foi eficaz”.
Por essa razão, o comando do CPI-7 decidiu juntar as companhias, incluindo a vinda de 15 novos PMs por solicitação feita pelo prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu.
“Ele pediu ao batalhão, por meio do tenente-coronel Osiris Sérgio Corradi Forte Júnior, comandante do 22º Batalhão da PM, que Tatuí voltasse a ser sede de uma companhia”, contou Kleber.
Por meio de estudos técnicos, a PM resolveu juntar as duas companhias. “Isso está sendo concretizado agora”, comentou o capitão. Kleber informou que a corporação está aguardando somente a publicação para proceder à reestruturação.
Na opinião dele, a fusão permitirá a otimização de recursos humanos e materiais. O oficial destacou, também, que a companhia local terá uma cidade a menos para o patrulhamento. “Cesário Lange está passando para outra companhia”.
Com isso, os policiais lotados em Tatuí passarão a trabalhar em três cidades: aqui, em Capela do Alto e em Quadra.
Na avaliação do tenente-coronel, a fusão atende não só a uma orientação institucional da PM e aos anseios do Executivo, como permitirá mais homens nas ruas. “Ela vai proporcionar isso, uma melhor gestão, um menor gasto, uma comunicação mais ágil para não haver choque na hora do policiamento”.
Osíris disse que espera, com isso, atender melhor à população. De acordo com ele, com dois capitães, havia “confusão com relação à divisão de territorialidade” entre os cidadãos. “A comunidade, na verdade, não sabia a quem pedir socorro”, afirmou.
Segundo o comandante do 22º Batalhão de Itapetininga, os problemas surgiam quando os munícipes de determinada região da cidade solicitavam atendimento à companhia que não a atendia. “Às vezes, o trâmite burocrático nos dificultava numa rapidez no atendimento da solicitação”.
A unificação deve pôr fim aos desentendimentos e ajudar na gestão do comando. Entretanto, ainda há um desentendimento com relação à companhia. Osíris revelou a O Progresso que o comando ainda não sabe como a companhia que permanece – instalada no Jardim Wanderley – vai se chamar.
“Em relação à nomenclatura, ainda estamos tratando de detalhes, mas o que importa é que vai ser o quartel da Polícia de Tatuí”, argumentou. Conforme o oficial, o Estado optou por deslocar os equipamentos para o Jardim Wanderley porque a área é própria do Estado.
Nesse sentido, a mudança é vista como facilitadora. Segundo Osíris, o comando da PM encontrava dificuldades administrativas quando precisava solicitar benfeitoria no prédio que pertence à Prefeitura. “Isso nos dificultava, inclusive, em termos de manutenção, porque eram governos diferentes”, encerrou.
                                                                                           Oprogressodetatui.com.br

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