sábado, 23 de março de 2013

Prefeitura inicia projeto de parque ao longo da marginal do Manduca




Encontra-se aberto o processo administrativo para tomada de preços e contratação da empresa que construirá a calçada ecológica em parte da marginal do ribeirão do Manduca. A entrega e abertura dos envelopes serão realizadas no dia 5 de abril.
De acordo com o prefeito José Manuel Correa Coelho, Manu, a obra representará o início de uma série de investimentos que serão realizados ao longo do curso urbano no ribeirão.
“Esse projeto é uma das prioridades no nosso governo, e vamos empenhar o máximo de esforço para fazer esse parque, que vai ser um marco na nossa administração e na história da nossa cidade”, comentou.
O “calçadão” do Manduca será construído com recursos do governo federal. O convênio para o projeto foi assinado no dia 23 de janeiro do ano passado, junto à Caixa Econômica Federal.
Na época, a Prefeitura divulgou a informação de que seriam construídos 4,5 quilômetros de calçada, no trecho compreendido entre as ruas Chiquinha Rodrigues (no Parque Santa Maria) e a avenida Cientista José de Barros Magaldi (no Jardim Lucila).
O projeto que havia sido elaborado pela Prefeitura previa uma faixa de 50 centímetros de gramado entre a guia da sarjeta e o trilho pavimentado da calçada. Já a calçada teria largura entre 1,20 e 1,50 metro.
Inicialmente, a obra ficaria orçada em R$ 321 mil, com contrapartida de 8% do município. No entanto, segundo Manu, o custa da empreitada poderá ser mais alto, porque a calçada deverá superar os 4,5 quilômetros.
“O plano com o qual trabalhamos é estender o parque linear do Manduca ao longo de toda a extensão do ribeirão na cidade. Assim, o projeto do calçadão poderá ser ampliado na direção oeste, até a nascente”, adiantou Manu.
A ampliação do trecho de calçada no sentido sul tem o objetivo de estender o projeto até uma das áreas verdes que será incorporada ao projeto. O parque, que contará com um lago, deverá ser construído na região entre os bairros Andrea Ville e Jardim Tatuí.
“Essa deverá ser uma das próximas etapas do Parque Linear do Manduca. Eu creio que será atrás do Clube de Campo. Nós pretendemos fazer um espelho d’água, que será um lago muito bonito e marcará o início do parque que se estenderá ao longo de toda a marginal”, adiantou o prefeito.
Além da pista de caminhada, ao longo do ribeirão, a Prefeitura pretende construir ciclovias e realizar obras de revitalização.
Alguns trechos da marginal também poderão ser duplicados. “Faremos isso nos locais em que é possível duplicar. Nos outros, continuaremos com uma via só”, disse Manu.
As diferentes obras deverão ser realizadas em etapas. Além do parque que ficará próximo à nascente e da calçada, uma das próximas etapas consistirá na elaboração do projeto paisagístico do conjunto de equipamentos públicos.
Como ainda não há essa definição, Manu afirmou que não há como prever o custo total do Parque Linear do Manduca. “Eu ainda não gostaria de passar um valor, porque é uma obra muito complexa, e pretendemos fazer ela em fases. Se fôssemos fazer de uma vez, não conseguiríamos levantar todo o recurso necessário, que, com certeza, é alto”.
Para viabilizar o projeto, a Prefeitura buscará mais recursos junto ao governo federal. O prefeito informou que as assessorias do município em Brasília e alguns deputados federais poderão intermediar as negociações.
Inicialmente, o foco dos pleitos será a busca por recursos da segunda edição do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), principalmente junto ao Ministério das Cidades, que recentemente instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, e o Ministério do Turismo. “Mas, hoje, existem vários canais para levantar esses recursos”, comentou o prefeito.
Mesmo que ainda não exista cronograma completo, Manu disse entender que o trabalho de articulação deve ser iniciado “o mais rápido possível”. “Não há tempo a perder. Estas verbas do PAC estão com os seus prazos bem curtos. Então, tem que andar rápido”.

TRÂNSITO

Um dos argumentos que vem sendo utilizado para a construção de áreas de lazer e atividade física junto à marginal do Manduca é a característica topográfica do terreno, praticamente sem elevações.
Por outro lado, o ribeirão percorre regiões periféricas da zona urbana. Uma delas serve de acesso para quem entra na cidade pelo bairro São Cristóvão e se dirige ao parque industrial, localizado às margens da rodovia Senador Laurindo Minhoto (SP-141).
Dessa forma, o trecho final da marginal do Manduca, na altura da vila Dr. Laurindo, é muito utilizado por caminhões. Hoje, o tráfego pesado passaria a alguns metros do parque linear.
De acordo com Manu, deverão ser criadas rotas alternativas para o tráfego de caminhões. Uma delas será o primeiro trecho do anel viário, que interligará a rodovia Gladys Bernardes Minhoto (SP-129) à entrada municipal Moises Martins.
“Nós temos a previsão de utilizar o anel viário, que está com as obras paradas. Pelo nosso planejamento, esta seria nova entrada e o novo corredor de caminhões para todo este lado da cidade”, comentou.
Por outro lado, ao desviar o trânsito de caminhões, a Prefeitura pretende fazer do parque linear um dos novos pontos de entrada de automóveis na cidade.
Segundo o prefeito, o Executivo estuda a possibilidade de criar uma nova rota de entrada junto ao Centro de Atividades “Wilson Sampaio”, do Sesi (Serviço Social da Indústria).
“Uma das entradas da cidade será atrás do Sesi, onde estará passando o parque linear. Então, a intenção é interligar isso, para que, além de um local melhorado, seja uma via de acesso, de entrada e saída do município”, concluiu Manu.
                                                                                         Oprogressodetatui.com.br

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