Tatuí poderá ter mais 1.700 casas populares, segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura. O prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, assinou, em Brasília, protocolo de intenções com o Banco do Brasil e a CEF (Caixa Econômica Federal) para a construção das moradias, por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.
Conforme a Prefeitura, o município já tem autorização formalizada pela presidente Dilma Rousseff e depende apenas de trâmites para definição da construtora das moradias.
Por meio da assessoria, Manu comemorou a conquista, mas lembrou que ela é apenas “um passo para minimizar o grave déficit habitacional do município, estimado pelo próprio governo federal em 8.000 casas”.
A assinatura do protocolo de intenções aconteceu durante a primeira viagem oficial de Manu como prefeito à capital federal, no fim do mês passado.
Na ocasião, ele participou do Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas e “deu encaminhamento a diversos projetos e demandas emergenciais de Tatuí”.
O prefeito afirmou, por meio da assessoria, que o encontro serviu para “aprofundar o conhecimento sobre programas e convênios mantidos pela União”. Ao todo, mais de R$ 66 bilhões serão investidos nos municípios, por meio do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento).
Acompanhado do vice-prefeito e secretário municipal de Governo e Segurança Pública, Vicente Aparecido Menezes, Manu percorreu diversos gabinetes e apresentou reivindicações para aquisição de maquinário e novos veículos para a Prefeitura.
Também solicitou recuperação de estradas vicinais, obras de infraestrutura e implantação de projetos especiais, como o “Parque Linear do Manduca” e a construção do Centro Olímpico e Centro de Artes Marciais.
Ainda em Brasília, encontrou-se com o deputado federal Cândido Vaccarezza. Na ocasião, Manu tratou da revisão do convênio da UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
O contrato inicial previa contrapartida de R$ 600 mil do município, de um montante de R$ 2,6 milhões, mas, com o termo aditivo necessário para as obras de fundação, o valor ultrapassou R$ 1 milhão.
“Precisamos renegociar com o governo federal essa obras, pois a contrapartida é muito pesada para o município”, argumentou Manu, que participou também de palestra com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
O prefeito manteve, em Brasília, conversas com Arlindo Chinaglia, atual líder do governo Dilma na Câmara dos Deputados. O parlamentar teria se comprometido a liberar, ainda este ano, emenda de R$ 1 milhão para construção de uma nova creche, a ser construída no ano que vem.
Manu também se encontrou com Gabriel Chalita e José Mentor. O primeiro teria comprometido-se a empenhar recursos para ampliação do abrigo do Lar “Donato Flores”; o segundo, a articular, junto à União, liberação de recursos para compra de mobiliário das novas creches, além de estudar, junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), liberação de recursos para pavimentação e recuperação da malha asfáltica do município.
“A cada dia cresce a certeza que essa parceria entre PT e PMDB será muito produtiva para Tatuí. Conseguiremos recursos para melhorar e modernizar nossa cidade”, declarou o vice-prefeito, por meio da assessoria de comunicação.
Vice-presidente
De acordo com a assessoria do Executivo, Manu também foi recebido em Brasília “individualmente” pelo vice-presidente da República, Michel Temer. O político teria ficado satisfeito com a presença do prefeito de Tatuí e ratificado apoio a ele.
“O governo federal tem compromisso com o desenvolvimento da cidade e trabalhará decisivamente para que isso aconteça”, argumentou Temer, em nota enviada à imprensa. Temer estaria agendando, para breve, visita a Tatuí.
Além do protocolo e das reivindicações, o prefeito e o vice teriam tentado buscar a liberação das CNDs (certidões negativas de débito) do município. Conforme a assessoria do Executivo, “Tatuí está negativada no Cadin (Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados)”.
A Prefeitura teria “dívidas de multas não pagas pela administração anterior junto à Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) e ao Cauc (Cadastro Único de Convênios)”.
O problema seria decorrente de “irregularidades em um convênio federal, para realização do ‘Miss Itália Brasil’”, evento que não teria tido prestação de contas.
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