A Prefeitura poderá criar mecanismos que viabilizem o estabelecimento da chamada PPP (parceria público-privada) e solicitar financiamento junto ao Banco Mundial.
Divulgadas pelo vice-prefeito e secretário municipal de Governo e Segurança Pública, as ideias precisam, ainda, ser discutidas com o prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu.
De acordo com o vice-prefeito, o Executivo está “num processo de análise de várias situações”. Entre elas, o estabelecimento de parcerias que viabilizem investimentos privados em obras públicas e empréstimo para obras grandes de infraestrutura.
“Isso não é decisão do governo, ainda, mas eu estou defendendo, de maneira interna, a busca de inovação na administração pública”, disse Vicente.
Conforme ele, as possibilidades são várias. Por meio da PPP, o vice-prefeito afirmou que seria possível atacar um problema que vem aumentando em Tatuí: a falta de vagas em creches. “Sabemos que alguns municípios, inclusive a capital, já usaram como solução essa parceria”.
Vicente alegou que o modelo dá resultado, uma vez que permite investimentos por meio de recurso privado. No caso das creches, a parceria público-privada poderia garantir a construção de novas unidades e a redução da demanda. “Podemos fazer coisas que nós não temos no caixa”.
Segundo ele, mesmo com as inaugurações de creches previstas para os próximos meses – uma delas neste sábado, 9 –, a falta de vagas deve continuar. “As creches que estão saindo, na verdade, são de convênios com o governo federal. Mesmo com elas, talvez, nós continuaremos ter falta de vagas”.
Outro problema que poderia ser solucionado diz respeito à revitalização do paço municipal. Vicente afirmou que, no entendimento dele, o local é inadequado e que poderia ser recuperado sem investimento público.
“Tatuí cresceu, e temos um paço que precisa ser revitalizado. Agora, não temos recursos para tanto, mas podemos fazer uma PPP para viabilizar a obra”, apontou.
Antes disso, porém, a Prefeitura estudará a possibilidade de construção de um novo paço municipal. Duas regiões da cidade são cogitadas para receber a obra: a primeira, próxima à rodovia Presidente Castello Branco (SP-280); e a segunda, nas proximidades do novo fórum.
“Nós poderíamos construí-lo através de um procedimento desses”, falou. O vice também estuda a possibilidade de viabilizar obras do porte da construção do novo paço por meio de financiamento junto ao Banco Mundial.
Vicente informou, porém, que precisa discutir o assunto com mais tempo junto ao prefeito e a todos os demais secretários. “Estamos estudando”, frisou.
A vinda de recursos por esse meio teria de ser, de acordo com o vice-prefeito, autorizada pelo Senado Federal. “Se tivermos a aprovação, poderemos fazer obras grandes, como as de mobilidade urbana”.
Para ele, a busca de inovações representa solução de problemas emergenciais do município. Segundo o vice, há questões que terão de ser resolvidas pela Prefeitura ainda durante o mandato do atual prefeito.
De acordo com ele, em Tatuí, são classificadas como emergenciais a revitalização do ribeirão do Manduca, a construção de novas entradas para a cidade, a duplicação da rodovia Mario Batista Mori (SP-141), entre Tatuí e Cesário Lange, e a construção de sete novos acessos ao longo da rodovia Antônio Romano Schincariol (SP-127), no trecho que liga Tatuí a Itapetininga.
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