quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Potencial de consumo dos tatuianos em 2012 é calculado em R$ 1,751 bi


O poder de compra dos tatuianos passou de R$ 1,7 bilhão no ano de 2012. É o que aponta a IPM Marketing Editora, empresa especializada no cálculo de índices de potencial de consumo. O “IPC Maps 2012” traz detalhes econômicos da população de todos os municípios brasileiros.
Um dos principais resultados dos estudos econômicos realizados pela empresa é o “share de consumo”. O indicador varia de zero a cem e aponta a participação de cada município no cenário de consumo do país (o potencial nacional foi estimado em R$ 2,725 trilhões no ano).
A empresa realiza o estudo com base em informações oficiais e metodologia própria para o processamento. Os dados demográficos, por exemplo, têm origem no Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A publicação traz dado atualizado com relação ao número de habitantes da cidade. Na página do IBGE na internet (ibge.gov.br), consta a informação de que o município tinha 107.975 moradores em 2010. No entanto, a IPC diz que o número já subiu para 109.471.
Considerando-se a atualização no número de habitantes, o potencial de consumo de cada morador de Tatuí para este ano foi estimado em R$ 15.997.
Para a IPC, a participação de Tatuí no consumo brasileiro corresponde a 0,06427. O “share” da cidade ficou no 225o lugar no Brasil e em 71o no Estado de São Paulo.
Conforme o IPC Maps, os tatuianos iniciaram 2012 com potencial de consumo estimado em R$ 1.751.298.123. Deste total, 96,81% estão concentrados entre os moradores da zona urbana, que correspondem a 104.471 habitantes (95,27%).
O potencial de consumo maior da população urbana fica ainda mais evidente na comparação entre os índices “per capita”. De acordo com o IPC Maps, em média, cada morador da zona rural pôde consumir R$ 10.834. Na zona urbana, este indicador sobe para R$ 16.253.
Apesar de ter população reduzida e com potencial de consumo inferior, o setor rural do município tem ligação direta com parte significativa das empresas locais. Do total de 8.257 estabelecimentos catalogados pela IPC, 1.170 (14,1%) são voltadas ao agronegócio.
O maior número de empresas, no entanto, está relacionado ao comércio. Segundo o estudo, existem 3.310 estabelecimentos comerciais em Tatuí (40% do total). Além disso, foram contadas 3.061 empresas de prestação de serviços (37%) e 716 indústrias (8,6%).
De acordo com o estudo, no município, existem 2.944 estabelecimentos de comércio varejista e 366 atacadistas. Também foram contados 1.173 prestadores de “serviços em geral”, 927 empresas do ramo da alimentação, 442 “indústrias em geral”, 424 reparadores de veículos, 233 empresas de transporte, 108 estabelecimentos de ensino privado e 90 serviços de saúde privada.
A IPC contabilizou, ainda, 45 instituições que prestam serviços financeiros, 23 alojamentos, 20 empresas de correio e telecomunicações, 17 indústrias extrativistas, 11 empresas de produção ou distribuição de eletricidade, água e gás, dez órgãos de administração pública, nove empresas de reciclagem e oito agências bancárias.

Prioridades

A publicação traz, ainda, detalhamento completo sobre a prioridade de gastos dos tatuianos no ano que acaba. Para isso, são consideradas 22 opções, entre as quais a manutenção do lar ficou em primeiro lugar na cidade e em todo o país.
O item engloba despesas como aluguel, IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) e energia elétrica. Segundo a IPC, em 2012, os tatuianos gastaram R$ 450 milhões com as despesas de manutenção residencial.
O segundo lugar da lista de consumo é ocupado pela alimentação em domicílio, cujo valor de gastos foi estimado em R$ 165,8 milhões. As despesas com saúde estão em terceiro lugar, com R$ 109,2 milhões. Deste total, R$ 52 milhões estão relacionados a medicamentos.
A alimentação fora de domicílio está em quarto lugar, com R$ 103,3 milhões. A quinta colocação na lista de prioridades foi para gastos com veículo próprio, somando R$ 90,6 milhões. Em sexto, ficou o material de construção, respondendo por R$ 61,4 milhões.
A lista de prioridades de gastos dos tatuianos em 2012 segue com: vestuário (R$ 52 milhões), transportes urbanos (R$ 44,6 milhões), matrículas e mensalidades (R$ 38,7 milhões), eletrodomésticos e equipamentos (R$ 37,1 milhões), higiene e cuidados pessoais (R$ 32,9 milhões), recreação e cultura (R$ 28,5 milhões), viagens (R$ 28,3milhões), mobiliário e artigos para o lar (R$ 26,6 milhões) e calçados (R$ 21,4 milhões)
As despesas menos prioritárias para os tatuianos, segundo o estudo, correspondem a gastos com: bebidas (R$ 19,3 milhões), fumo (R$ 9,9 milhões), artigos de limpeza (R$ 9,4 milhões) e livros e material escolar (R$ 7,3 milhões). A IPC cita “outras despesas” como responsáveis pelo gasto de R$ 357,9 milhões.

Interiorização

A edição 2012 do “IPC Maps” aponta tendência de interiorização do potencial de consumo no Brasil. Conforme a publicação, os municípios menores começam a ter mais participação no cenário nacional.
A publicação informa que, em 2012, os 50 maiores municípios brasileiros respondem por 43,3% do consumo nacional. No ano anterior, o índice era de 44%.
Para Marcos Pazzini, diretor da IPM Marketing Editora, isso se deve “à descentralização do consumo das capitais para o interior”.
O fenômeno fica evidente na análise das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, que perderam participação no “share de consumo” nacional.
A capital paulista responde por 8,68% dos gastos do país. Em 2011, a taxa estava em 9,49%. Na capital fluminense, a situação é semelhante: 4,98% em 2012 e 5,43% em 2011.
Entre as 25 cidades brasileiras com maior potencial de consumo no ano de 2012, apenas 17 são capitais. Dos outros oito municípios, seis são do Estado de São Paulo e dois do Rio de Janeiro. Entre os 50 maiores potenciais de consumo do Brasil, dez são do interior paulista.
                                                                             oprogressodetatui.com.br

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