O IGC (Índice Geral de Cursos), do Ministério da Educação, apontou a Faesb (Faculdade de Ensino Superior Santa Bárbara) como uma das instituições mais bem avaliadas do interior do Estado. A escola tatuiana obteve conceito 4 em escala que varia de 0 a 5.
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais “Anísio Teixeira”), vinculado ao Ministério da Educação, elabora o IGC com base em resultados do CPC (conceito preliminar de curso).
O conceito representa média que considera resultados do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), realizado com ingressantes e concluintes do ensino superior nos três anos anteriores.
Além disso, o CPC considera o Conceito IDD (Indicador de Diferença dentre os Desempenhos Observado e Esperado) e “variáveis de insumo”, informações do Censo do Ensino Superior sobre corpo docente, infraestrutura e programa pedagógico.
Com base nos resultados do IGC, o portal IG elaborou “ranking” com 2.136 universidades, faculdades e centros universitários do Brasil. A tabela (disponível em ultimosegundo.ig.com.br/educação) cita apenas instituições que participaram do Enade e que têm os cursos reconhecidos pelo MEC.
A classificação aponta a Faesb na 20a posição no Estado de São Paulo e na colocação de número 79 entre as instituições brasileiras. De acordo com o portal, os conceitos 4 e 5 são considerados desempenho “bom” (1 e 2 são “insatisfatórios” e 3, “razoável”).
Para o diretor da faculdade, Antonio David Julian, a classificação representa um prêmio ao trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2007. “Os nossos cursos já haviam recebido bons conceitos do MEC e, agora, vemos que isso está sendo reconhecido”.
De acordo com o diretor, a classificação da Faesb no IGC é uma das melhores de todo a região sudoeste do Estado. “Na nossa frente, aparecem apenas escolas de cidades distantes, como Campinas, Piracicaba e Bauru”, afirmou.
Julian destacou que, desde a instalação da faculdade em Tatuí, existe “trabalho integrado que visa à qualidade do ensino”. Segundo ele, os resultados são acompanhados por uma comissão própria de avaliação, uma exigência do MEC que avalia dez quesitos da escola a cada ano.
“Essa avaliação é feita pela nossa equipe e passada diretamente à direção, para que seja possível melhorar aquilo que precisa. Trata-se de um levantamento interno. Mas, algo externo, como é o caso do IGC, é ainda melhor”, comentou.
Para ele, o investimento em corpo docente qualificado é um dos fatores que mais contribuiu para o desempenho “bom”. Além disso, Julian destacou o acompanhamento gratuito dado aos estudantes.
“Quando os alunos ingressam na faculdade, fazemos um resgate de conteúdos, principalmente de matemática e comunicação, para que exista um nivelamento no curso. Também oferecemos acompanhamento psicopedagógico”, citou.
Atualmente, a Faesb conta com aproximadamente 600 alunos, distribuídos nos cursos de agronomia, administração, ciências contábeis e sistemas de informação. Segundo o diretor, a instituição aguarda a publicação de mais dois cursos no “Diário Oficial da União”.
Neste ano, serão realizadas as formaturas das terceiras turmas de administração, ciências contábeis e sistemas de informação e da segunda turma de agronomia.
Conforme Julian, uma das principais características dos cursos é a “formação generalista”.
“Nas instituições privadas, sempre há mais preocupação em formar profissionais para o mercado de trabalho. Entretanto, também temos egressos que estão conseguindo atuar com pesquisa acadêmica, o que geralmente é mais comum nas faculdades públicas”, comentou o diretor.
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