sábado, 23 de março de 2013

Operação Chega de Buraco atinge 70% e pode ter término antecipado


Nesta semana, a Prefeitura completou 70% de obras da operação “Chega de Buraco”, iniciada no dia 28 de fevereiro. A previsão do prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, é de que os trabalhos estarão prontos já no fim do mês – antes do prazo inicial, dia 10 de abril.
O trabalho é realizado pela empresa Sanson, que, segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, é especializada em obras de pavimentação.
A primeira etapa de obras prevê recuperação de mais de 4.000 metros quadrados, priorizando as ruas do centro, principais avenidas e locais considerados “mais críticos”.
Em fevereiro, a Prefeitura divulgou informação de que a cidade possuía em torno de 20 mil metros quadrados de buracos em estradas – área equivalente a três quilômetros da rodovia Antônio Romano Schincariol (SP-127).
Na época do lançamento do projeto, a assessoria de comunicação anunciou que o objetivo era finalizar todas as obras até o centésimo dia de mandato de Manu –10 de abril.
Manu afirma que o prazo deverá ser cumprido, apesar do alto índice de chuvas registrado na segunda quinzena de março. Segundo o prefeito, as precipitações prejudicam, principalmente, o trabalho paralelo que é realizado pelas equipes da Prefeitura.
O trabalho de recuperação realizado pela Sanson utiliza a técnica de “asfalto quente”. Nela, a área danificada é recortada e preenchida com massa conhecida como CBUQ – considerada o melhor produto disponível no mercado brasileiro.
De acordo com Manu, a técnica do CBQU está sendo levada a pontos prioritários em relação ao tráfego de veículos. Entre as ruas escolhidas, estão a marginal do Manduca e as avenidas Vice-Prefeito Pompeo Reali, Coronel Firmo Vieira de Camargo e São Carlos.
“Essa técnica permite aplicar a massa asfáltica e não tem nenhum problema se chover depois de algumas horas”, comentou o prefeito.
Entretanto, há uma parte do projeto que está sendo executada pelas equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente e Agricultura. Neste caso, a massa utilizada é “fria”, fabricada pela própria Prefeitura, no “Mangueirão”.
Para a aplicação do “asfalto frio”, a chuva deve ser evitada, o que não vem sendo possível nas últimas semanas. “Infelizmente, há bairros em que a gente faz o serviço e, na mesma semana, quando passamos pelo local, a chuva já tinha levado a massa, e o buraco estava lá, novamente”.
De acordo com o prefeito, a aplicação de asfalto frio é um serviço paliativo e que depende de “trabalho incansável”, principalmente em épocas de instabilidade do tempo.
“As chuvas acontecem e, infelizmente, às vezes, não é possível prever o comportamento da natureza. Acontece muito de o nosso pessoal estar trabalhando, e vem a chuva. Temos que parar tudo, esperar e voltar novamente ao local para continuar o trabalho”, disse Manu.
Como é emergencial, o trabalho de “tapa-buracos” da Prefeitura exige manutenção periódica. Manu prevê que será necessário voltar a trabalhar nos lugares recuperados recentemente.
“Hoje, você arruma em um lugar e no outro bairro já está precisando também. Quando você vai lá, já precisa voltar aqui, novamente”.
Segundo o prefeito, a mesma lógica vale para outros serviços públicos, como a capinação. “Em tudo isso, a manutenção é diária”.
Nesse sentido, Manu acredita que haverá melhora considerável nos trabalhos da Secretaria de Infraestrutura a partir do retorno das 21 máquinas pesadas e veículos à frota do município. A incorporação ocorreu na segunda-feira, 18.
                                                                                      Oprogressodetatui.com.br

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